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Quando pensei em criar o blogger foi para dar vida aos meus escritos, fazê-los participarem da vida das pessoas. O nome se refere as possibilidades de sentido que damos a nossa existência, portanto, mais do que qualquer sentido psicológico eu busco determinados sentidos existenciais nesta aventura inédita que é ser.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vivo uma existência de Diálogo (Dialógica)

Não é a vida do homem solitário que devemos chamar de monológica, mas daquele que não é capaz de atualizar, de uma forma essencial, a sociedade na qual seu destino o faz mover-se. Somente a solidão é capaz de mostrar a natureza mais íntima do contraste. Aquele que vive dialogicamente, alguma coisa é dita no decorrer habitual das horas ele se sente solicitado a responder; e mesmo no grande vazio de, por exemplo, uma perambulação solitária pelas montanhas, ele não é abandonado pela presença, rica em metamorfoses, do Outro que o confronta. Aquele que vive uma vida monológica nunca percebe o outro como algo que, ao mesmo tempo, não é absolutamente ele próprio, mas com que ele, assim mesmo se comunica. [...] A existência dialógica recebe, mesmo no extremo abandono, uma sensação áspera e revigorante de reciprocidade; a existência monológica não se aventurará, nem na mais terna comunhão, a tatear para fora dos contornos de si mesma (BUBER, 2007, p. 54 e 55).
BUBER, Martin. Do diálogo e do dialógico. – São Paulo: Perspectiva, 2007.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Centro Cultural Dr. José Nivaldo patrimônio de “Todos”



Minha casa foi construída há mais de 30 anos e as maiores reformas das quais necessitou foram à reconstrução do muro da calçada devido à destruição por parte da raiz da árvore e um novo piso colocado em dois quartos porque havia cedido.
O Centro Cultural Dr. José Nivaldo não tem oito anos de existência (quase 4 vezes menos tempo do que minha casa) e já precisou de reforma. Não sei dizer a você, caro leitor, o motivo da reforma; se os prédios públicos são mal construídos ou se é modinha dos políticos mexerem nas obras de seus predecessores. O fato é que agora vamos ter ar-condicionado, um estacionamento sem brita e uma estátua nova (marca da administração Flávio Nóbrega). Esta estátua até que artisticamente foi a de melhor bom gosto.
A fachada do Centro Cultural foi pintada de AMARELO, será que foi por acaso ou anunciando futuras (ou presentes) alianças políticas? Bom, resta-nos saber se irá funcionar de verdade, se poderei apresentar espetáculos de teatro, se verei espetáculos de dança ou artistas utilizando um espaço que é público para a realização e promoção de cultura a qual a atual gesta municipal tem menosprezado, oferecido apenas pequenas migalhas de festas medíocres como se isso fosse cultura.
Surubim terra de grandes artistas, mas que nenhum se encontra em evidência. A propósito, gostei do tom lilás puxado para vinho da fachada inferior do Centro Cultura Dr. José Nivaldo.
Éllcio Ricardo
01/09/2011